O verdadeiro brilho do Natal
O VERDADEIRO BRILHO DO NATAL
Dona Bolinha nasceu na fábrica que vendia brilhos para o Natal.
Bolinha era amarela, redondinha, de vidro e com um ponto bem formado, que se dizia ser seu umbigo.
Como todo enfeite, foi colocada numa caixa de papelão, junto com outras bolinhas, e sacolejou por um caminho muito longe (de caminhão), até chegar à loja, onde ficou na vitrina enfeitando uma árvore de plástico branco.
Por lá ficou algum tempo, até que a levaram para enfeitar outra árvore. Desta vez era um pinheiro verde, que começava no chão e chegava quase no forro da casa.
Muito conversadeira, Dona Bolinha fez amizade com todos os enfeites que já estavam por lá. Conversou com o Papai Noel de plástico e encantado ouviu histórias lá do céu, contadas pelos anjos cor de alface.
Foi quase no dia de Natal que a gata, espreguiçando perto da árvore, com seu rabo irresponsável jogou Bolinha no chão.
E ela se fez em mil cacos que ficaram chorando brilho no tapete.
A dona da casa rapidamente fez um montinho de Bolinha e jogou tudo no latão de lixo.
Os cacos dourados fizeram brilhar uma lata de cerveja e a lata ficou contente por brilhar. Um resto de enfeite também ganhou vida nova com o caco de Bolinha. E até um laço de fitas, esquecido, se sentiu importante, novamente, por estar brilhando.
E foi ali que Dona Bolinha passou o Natal.
Alegre, porque ainda era brilho.
Mais alegre, porque enfeitava um lado esquecido da vida.
E toda alegre, porque Bolinha trazia o brilho do Natal, bem dentro do seu coração.
Dona Bolinha nasceu na fábrica que vendia brilhos para o Natal.
Bolinha era amarela, redondinha, de vidro e com um ponto bem formado, que se dizia ser seu umbigo.
Como todo enfeite, foi colocada numa caixa de papelão, junto com outras bolinhas, e sacolejou por um caminho muito longe (de caminhão), até chegar à loja, onde ficou na vitrina enfeitando uma árvore de plástico branco.
Por lá ficou algum tempo, até que a levaram para enfeitar outra árvore. Desta vez era um pinheiro verde, que começava no chão e chegava quase no forro da casa.
Muito conversadeira, Dona Bolinha fez amizade com todos os enfeites que já estavam por lá. Conversou com o Papai Noel de plástico e encantado ouviu histórias lá do céu, contadas pelos anjos cor de alface.
Foi quase no dia de Natal que a gata, espreguiçando perto da árvore, com seu rabo irresponsável jogou Bolinha no chão.
E ela se fez em mil cacos que ficaram chorando brilho no tapete.
A dona da casa rapidamente fez um montinho de Bolinha e jogou tudo no latão de lixo.
Os cacos dourados fizeram brilhar uma lata de cerveja e a lata ficou contente por brilhar. Um resto de enfeite também ganhou vida nova com o caco de Bolinha. E até um laço de fitas, esquecido, se sentiu importante, novamente, por estar brilhando.
E foi ali que Dona Bolinha passou o Natal.
Alegre, porque ainda era brilho.
Mais alegre, porque enfeitava um lado esquecido da vida.
E toda alegre, porque Bolinha trazia o brilho do Natal, bem dentro do seu coração.
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